Em nota oficial, o Vasco afirmou que não quer o fim da perícia, mas um processo mais complexo, com assistentes técnicos e peritos, que deve demorar mais um pouco:
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"Ao contrário do noticiado pelo Jornal Extra, o Vasco não pretende impedir perícia alguma. O que o Vasco reivindica, por meio de mandado de segurança, é que a perícia técnica não seja simplificada, mas completa, que analise ampla e detalhadamente a questão, sem os atropelos em série até aqui perpetrados. Afinal, como bem demonstrado no mandado de segurança, urgência não é atropelo, especialmente quando a urgência foi criada pela parte contrária, que a invoca valendo-se da própria torpeza."
O pedido será analisado pela desembargadora Márcia Alvarenga, a mesma que, em última decisão, determinou que os votos da urna 7 voltassem a ser contabilizados – enquanto fosse realizada a devida perícia nos documentos apresentados pelo Vasco para comprovar a regularidade dos sócios sob suspeita.
Há uma semana, a juíza Maria Cecilia Pinto Gonçalves indicou um perito para realizar a perícia preliminar da urna. O laudo simplificado deveria ser apresentado no dia 11 de dezembro. Porém, caso o mandado de segurança tenha efeito, o trabalho seria encerrado na hora.
- A juíza teria que mandar fazer uma perícia mais extensa, com assistente técnico etc. O que demoraria mais alguns meses. Eles (chapa de Eurico) estão tentando protelar – disse o advogado João Basílio, que representa a oposição na ação que investiga a urna 7.
Recentemente, o Vasco conseguiu vitória parecida na Justiça. Ficou decidido que o banco de dados do clube, com informações cadastrais de todos os sócios, não seria submetido a perícia, como desejava a oposição. O HD em questão estava apreendido, mas retornou ao clube.
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