Semana da maior festa popular do mundo, na capital da alegria, com turistas dos quatro continentes, sol de rachar os lábios e não teremos futebol. Sim senhor, respeitável público, sem futebol no sábado de carnaval, e você sabe o motivo?
Simples, porque a violência, a desorganização, a abstinência de segurança pública e o amadorismo de quem organiza este charmoso, mas caduco e quase cego campeonato de futebol não são competentes de realizar dois mega eventos no mesmo dia, carnaval e futebol.
Mas aí eu penso e me questiono, hoje (08/02/18) tivemos um movimentado jogo entre o emergente Boa Vista e o saudoso Bangu, que abalaram as estruturas no estádio olímpico, o popular "Niltão", com um belo 2 x 2, que classificou a equipe verde de Saquarema à final da Taça GB, porque não colocar o clássico nesta data e deslocar este jogo envolvendo os de "menor investimento" para o sábado de carnaval ?
Outra resposta bem simples, porque quem transmite este evento, o jogo de futebol, não está nem aí para você torcedor, turista, que está aqui nesta linda cidade, que a cada dia vai perdendo o status de maravilhosa por culpa da sociedade corrupta, dos governantes corruptos e de um Estado falido, que não se impõem em exigir que um clássico de tamanha grandeza seja disputado a milhas, e milhas distante do seu amor, o torcedor.
Enquanto os clubes não forem autossustentáveis, independentes das cotas de emissoras de TV, dos paperviews, das federações, o futebol continuará a ser um entretenimento para a classe elitista, pois a cada dia está menos popular, uma vez que não poderemos assistir aos jogos que mais gostamos, nos momentos que podemos e quando estamos disponíveis, seja pela falta do poder aquisitivo ou pela distância imposta garganta abaixo.
Para você que não viajará, que ficará em casa, ou que veio ao Rio para curtir samba, praia e futebol,vai ter que se contentar com o bloco do sofá, com a comissão de frente do controle remoto e com a harmonia da família para assistir a um jogo pela telinha, que já teve do lado alvinegro Gerson, Zagallo, Garrincha, Jairzinho, Túlio Maravilha, Loco Abreu, contra o lado rubro negro com Dida, Rondinelli, Mozer, Bebeto, Zico, Petkovic, Adriano Imperador e que era disputado no palco que um dia foi chamado de "maior do mundo" e hoje é o "palco das festas", das raves e que a cada dia tem menos do futebol.
Saudações Rubro-negras
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